sexta-feira, 20 de setembro de 2024

USE .............. COM MODERAÇÃO!

 

Para onde está indo a nossa palavra escrita e a reflexão sobre ela?

Dedos, números, senhas e códigos são os nossos companheiros na comunicação atual?

A palavra, como elemento fundamental na comunicação oral e escrita, é algo que está perdendo espaço.

A tela de um celular é o que nos acompanha constantemente. Desde o acordar até o adormecer ela, ligada, tem estado sempre presente.

O que deveria ser um elemento útil, em caso de necessidade, tornou-se objeto do olhar constante de quem possui um celular.

Ao que parece, apenas os jornais, ainda escritos, são objeto de leitura.

E os livros? E seus autores?

Até quando existirão?

Uma leitura de um texto, de forma pausada e atenta, propicia sempre uma reflexão.

Os seres humanos são diferenciados dos animais e das máquinas, pois sempre existiram para levar o conhecimento, a experiência e o convívio entre si mesmos.

Um olhar, um aperto de mão e um encontro são insubstituíveis, assim como a leitura de um livro, cujos textos vão somando reflexões que nos levam ao enriquecimento da comunicação e da nossa vivência cotidiana.

Em um livro, o leitor sempre poderá voltar a buscar trechos que o impressionaram.

Os seres humanos não são autômatos, mas seres aptos a interpretarem o que lhes é repassado, formando opiniões diferentes.

A tela de um celular não se compara a uma página de um livro. Nela, você pode sublinhar e o sublinhado por lá permanecerá para sempre.

Não, é claro, desfaçamos a importância de um celular. A sua existência trouxe-nos mais segurança no nosso cotidiano. Ele é de extrema importância. Mas as vantagens de um texto impresso, em um livro, possibilitam que tenhamos, para sempre, a sua companhia e que possamos recorrer a ele, quantas vezes quisermos, permitindo reflexões diversas ao longo do tempo.

Portanto, use com moderação a sua tela de celular. Ela é útil, quando for necessária a você, leitor.

O que esperar de quem usa a tela durante todo o seu cotidiano, estando em trabalho ou não?

Uma modernidade necessária, porém, usada para a leitura de textos que contenham criação literária de seu autor, nunca revelará a excelência de um texto.

 

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

EMOCIONANTE!

Nenhuma outra palavra é mais adequada para descrever a performance dos atletas paraolímpicos.

A superação das deficiências é algo que emociona a todos que assistem estes Jogos.

Em todas as modalidades esportivas, os atletas paraolímpicos são um exemplo de suas capacidades físicas e mentais.

São seres humanos diferenciados que nos dão exemplos do que podemos atingir em termos de realização pessoal. Oriundos dos mais diversos países, alguns em guerra, dão demonstração do que é possível ser alcançado, quando a vontade de superar suas deficiências é vista como meta de vida a ser atingida.

Que exemplos!

Atletas que, exibindo suas competências e habilidades, devem ser aplaudidos, mesmo que não conquistem as medalhas tão desejadas.

Seres humanos que, pelas mais diversas razões, tornaram-se deficientes fisicamente.

Representando seus países, apresentam-se, desde o início, como vencedores, pois estar competindo neste nível já é uma prova das suas excelentes performances.

Estes atletas dos Jogos Paraolímpicos são uma prova da capacidade de superação atingida.

A participação em uma competição desse alto nível já é, por si só, uma prova do esforço e persistência que acompanham estes atletas ao longo do tempo.

Na partida de vôlei sentado, com as atletas femininas brasileiras e eslovenas, o Brasil foi vencedor.

O futebol de cegos e outras tantas modalidades de jogos demonstram que esses atletas superam suas deficiências de forma inacreditável.

Estes Jogos Paraolímpicos são a prova incontestável de que o ser humano, mesmo deficiente, é capaz de alcançar seus objetivos na área dos esportes.

Com certeza, igualmente, esta capacidade de realização pessoal é plenamente alcançável em qualquer área do conhecimento.

Diante do cenário internacional de tantos conflitos em diversas regiões do Planeta, é emocionante assistir o desempenho de tantos seres humanos, que ainda mantêm a resiliência de superarem suas deficiências alcançando seus objetivos pessoais, bem como levando suas medalhas e títulos aos países que representam.

Que bom que servissem de exemplos a tantos outros seres humanos, inclusive seus compatriotas, que fomentam discórdias e guerras.

Nossos aplausos a todos aqueles que competiram nestes Jogos Paraolímpicos de 2024.







 

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

SERÁ VERDADE?

Que pergunta mais atual, mais constante e, talvez, mais comum entre os que habitam este Planeta!

Nunca antes, tantas dúvidas somam-se às questões humanas no seu cotidiano.

Aquele sorriso estará expressando saudação, agradecimento, disfarce ou, até mesmo, desprezo?

E as previsões, talvez, confirmem-se num belo sol ou naquela chuva incessante.

Diariamente, ao que parece, somos atingidos por notícias preocupantes para alguns, sem importância para outros e desafiantes para outros tantos.

Somos todos iguais?

Não, com certeza.

Somos humanos como raça, mas extremamente diferentes em nossas atitudes, pensamentos e valores.

Se pudéssemos separar o joio do trigo, dentro de nós mesmos, retiraríamos o que não prestasse, ficando apenas com aquilo que fosse benéfico para nós mesmos e para os outros que conosco convivem.

Está, porém, cada vez mais difícil esta separação.

Talvez, a avalanche constante de informações através dos celulares, nos tem impedido de mantermos o nosso eu interior mais centrado, reflexivo e capaz de uma melhor percepção e avaliação do que nos cerca.

Às vezes, parece que somos uma máquina nos comunicando com outra máquina.

Essa impressão faz com que deixemos de ser verdadeiramente humanos.

Como poderemos superar esta etapa?

Se elas, as máquinas, vieram para ficar, nós teremos que modificar nossa visão do que elas representam.

Nada é mais importante do que a presença, o olhar, o aperto de mão, o sorriso do rosto amigo, a conversa que se estende durante os encontros.

Não somos máquinas. Somos seres humanos que se alimentam de emoções e das reações de outros seres humanos.

Talvez, por isso, os estádios de futebol, no Brasil e no Exterior, permaneçam lotados durante as partidas de futebol.

É impressionante as milhares de pessoas que se concentram nos estádios.

Neles, as emoções e os encontros estão presentes a cada partida que acontece.

Lá, não é necessário o questionamento do SERÁ VERDADE?

Aquele sorriso é verdadeiro, assim como o gesto de vencer.

Ah! E o que mais impressiona é o nosso Hino Nacional cantado a cada início de uma competição em que o Brasil está presente. Nunca nosso hino foi tão cantado.

Portanto, nos estádios, o SERÁ VERDADE? é respondido por todas as formas, isto é, pelos abraços, pelos sorrisos, pelos aplausos ou, quando o caso, até mesmo pelas lágrimas de quem perdeu.

Acredita-se, porém, que a tristeza de quem perdeu não chegue a tanto.

O importante é, sem dúvida, estar presente e torcer junto a outras pessoas pelo clube do coração.

O SERÁ VERDADE?
 
Por aqui, não existe.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 17 de agosto de 2024

QUANTA SUPERAÇÃO!


O convívio apresentado pelos atletas, nestes Jogos Olímpicos de 2024, é invejável. Todos buscando o seu melhor desempenho. Não importa qual país representem, a que etnia pertençam, qual a cor da pele ou quais deficiências possuam.


O convívio harmônico revela que é possível convivermos em paz. Esta é uma constatação que comprova que todo o ser humano é igual na sua essência. Aqueles que detêm o poder é que alimentam diferenças entre nós, para poderem governar de forma direcionada aos seus próprios interesses.

A superação das diferenças é algo plenamente possível em qualquer sociedade.

Quando não existe é porque não há interesse dos que estão no poder, independente de viés político.

Os atletas são uma inspiração para os que habitam este Planeta.

Os desafios dos atletas são encarados como uma possibilidade de superação da própria força pessoal. Nem por isso, porém, tornam-se algozes de seus adversários.

As riquezas pertencentes a cada país devem, obviamente, ser preservadas, mas isto não pode ser impeditivo para uma contribuição fiscalizada quando a necessidade se fizer presente em algum grupamento humano.

Os Jogos Olímpicos de 2024 marcam, de forma positiva, este momento em que alguns países enfrentam conflitos que se mantêm constantes.

Os humanos já deveriam ter superado divergências em prol de sua própria sobrevivência.

Até quando os homens suportarão tantos conflitos?

E o Planeta pedindo socorro para que não o destrua.

Já sofremos os impactos desse desleixo com aquele que nos abriga.

Há que ter, porém, esperança.

É o que nos facilita o viver cotidiano.

Para quem atenta, ao que está acontecendo com o Planeta, segue um poema.

 


 

 

 

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

APLAUSOS!!!


A intensa preparação física e psicológica e o excelente nível de competitividade merecem todos os aplausos aos atletas que, nestes Jogos Olímpicos de 2024, representam seus países.

As arenas, onde acontecem as competições, são de excelente aspecto.

Alguns países destacam-se em modalidades nas quais são reconhecidamente melhores. Outros, não alcançando seus melhores recordes em modalidades que, geralmente, sempre se sobressaíam.

O importante é que, diante de tantas regiões em que os conflitos podem acontecer a qualquer momento, o ser humano ainda tem a possibilidade de vibrar, torcer e alegrar-se com seus atletas em competições as mais diversas.

Os esportes, em suas diversas modalidades, têm essa capacidade de reunir seres humanos em busca da vitória ou não. O encontro com amigos, porém, faz toda a diferença.

Somos seres sociáveis e, portanto, esses encontros nos alimentam com alegria, recordações e com a esperança de novos encontros.

Esses Jogos Olímpicos têm proporcionado isto aos que lá se encontram.

E aos que apenas assistem pelos meios de comunicação, igualmente, o acompanhamento diário é um elixir que fortalece nossa esperança de melhores dias.

Quantas possibilidades são oferecidas aos atletas que estão participando dessa Olimpíada.

Aos novos, bem como aos demais, cada dia é um novo dia de superação.

É excelente ver os semblantes de satisfação dos atletas por estarem participando de tão importantes jogos.

Seria tão bom se o convívio, apresentado por tantos diferentes atletas, fosse um balizador para o nosso próprio convívio em sociedade.

Independente de raça, nacionalidade, cor, gênero, religião ou viés político, somos todos seres humanos, criados à imagem e semelhança DELE.

Portanto, atentemos ao nosso cotidiano e aos seres que conosco convivem.

Agora, quanto à Abertura dos Jogos Olímpicos e aquela “mesa” apresentada: sem comentários.











quarta-feira, 24 de julho de 2024

CADA VEZ MAIS BREVES...


A sensação é cada vez mais presente de um tempo cujos dias se sucedem de uma forma rápida.

Talvez, antes, não houvesse tantos mecanismos diários de atenção que o ser humano, hoje, tem a seu dispor.

Um celular, em mãos, repassa o que está acontecendo no planeta.

Nossa atenção voltada para ele, não nos deixa sentir e apreciar o nascer do sol.

Embora desligado, ao acordarmos o celular está ali junto a nós.

Objetos que não existiam e que, convenhamos, não faziam falta no nosso cotidiano.

Não éramos infelizes porque não os tínhamos. A procura pelo outro ser era um convite ao encontro, à conversa amiga, ao bate-papo sobre o dia anterior, à comunicação sobre os compromissos individuais e coletivos.

O telefone existia, embora usado quando necessário. Imagens eram buscadas nos jornais impressos, bem como as notícias. Essas, também, nas emissoras de rádio.

É confortável ter tudo na palma da mão através do celular.

Isto, porém, está tornando o ser humano distante, embora pareça perto, da busca que o possibilitava escolher e refletir sobre a notícia circulante.

Tudo o que é entregue rápida e constantemente carece de uma reflexão necessária.

E quantos usuários de celulares terão essa capacidade e tempo para fazê-la?

Será que o tempo está passando mais depressa mesmo? Ou seremos nós, pelo acúmulo de mecanismos de informação e pelo tempo gasto no uso dos mesmos, que temos essa sensação de celeridade?

Será que ainda buscamos com o olhar o sol se pondo? Ou as estrelas formando belas imagens no céu?

Temos, com urgência, de voltarmos a resgatar essas belezas através do nosso olhar.

Pois é ele que nos mantém maravilhados com nossa capacidade humana de nos sentirmos partícipes desses momentos.

Não esqueçamos, portanto, que somos produtos da maravilhosa Criação Divina.

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 11 de julho de 2024

CÓDIGOS... SENHAS... BOTÕES...


Qual é o nosso futuro?

É difícil imaginar os seres humanos sendo submissos às máquinas.

Para onde a palavra escrita seguirá?

Será útil para expressarmos sentimentos, desejos, aspirações?

Terão seus seguidores espaço, em seu cotidiano, para refletir?

Terão leitores fiéis a esta forma de expressão?

Ao que parece, cada vez mais, a comunicação resume-se a símbolos e figuras.

O ser humano ainda possui emoções que se materializam pelo abraço, pelo beijo, pelo choro.

Esses momentos permanecerão como até então, ou figuras alusivas a estes momentos farão parte da comunicação entre humanos?

A tecnologia é considerada um avanço na forma de relacionamento entre os seres que habitam este planeta.

A distância até justifica essas figuras. A proximidade, porém, não justifica esta comunicação através de símbolos ou figuras.

Para a comunicação, como meio tecnológico, é extremamente útil, mas não pode tornar-se uma prática de relação cotidiana com o nosso semelhante.

Acredita-se que os seres humanos começarão a sentir um distanciamento não desejado.

Ainda há tempo para que reflitamos sobre os resultados dessa comunicação deficitária.

A quem interessaria?

Com certeza, a nenhuma das partes envolvidas.

Estaríamos sendo apenas robôs que obedecem a regras impostas?

Agora, nos estádios de futebol observa-se a comunicação através dos gestos, do tremular de bandeiras e do canto do Hino do Brasil. Algo que evidencia a importância do símbolo que a todos emociona e motiva. Este, sim, um símbolo necessário e sempre presente em importantes momentos.

O aperto de mãos, o brilho no olhar, o sorriso que saúda e aproxima e a mão que afaga seriam coisas já em desuso?

Acreditamos que ainda há uma centelha de esperança neste mar de dúvidas e incertezas.