No passar dos dias, continuamos esperando.
Aquelas bombas que explodem a qualquer momento, em terras distantes, atingem os nossos olhos através das imagens recebidas.
Outras imagens estão mais próximas a nós. São aqueles seres deitados pelas ruas do bairro. Cenas constantes que chocam e nos fazem aguardar uma solução para tais situações desumanas.
Agora, aquela conhecida jovem diz cuidar por onde pisa, pois desvia das formiguinhas que circulam carregando sementinhas para o ninho.
Deveríamos nos preocupar com o outro, seja ele ser humano ou animal, pois todos estão por aqui cumprindo um papel. Aquele de fazer parte, de forma harmônica, de um todo maior de seres vivos.
Com certeza, um céu deveria cobrir, de forma límpida, aquela terra distante. Será que, por lá, a lua se faz presente? E o sol?
Não há dúvidas de que suas presenças far-se-ão visíveis. Ninguém, porém, terá paz para observá-los.
Momentos difíceis e de instabilidade que a todos nós assusta.
No bairro, a incerteza de que a caminhada possa ser interrompida por um assalto.
Alarmes que se espalham por condomínios para fazer frente às possíveis investidas de intrusos.
Mas os cuidados com os pets permanecem. O que é algo invejável, necessário e gratificante.
As máscaras protetoras contra as diversas cepas de doenças, até então desconhecidas, permanecem como requisito indispensável em meio a grupos que se encontram.
O sorriso anda escondido, pois o olhar amistoso tomou o seu lugar. O problema é não se saber quando é amistoso ou perigoso.
Os valores, reconhecidamente importantes, parecem estar em descrédito.
A praça do bairro parece ainda ser um lugar tranquilo, mas cuidado! Nunca se sabe quem está sentado próximo.
O celular é um atrativo e o seu PIX, mais ainda.
Como chegamos até aqui?
Pela modernidade? Pela inobservância dos valores morais e éticos?
Até quando?
As máquinas, que nos cercam, todas estarão nos servindo?
Elas substituíram os homens?
Será que nos servem mesmo? Se afirmativa é a resposta, então, seus manipuladores são os verdadeiros vilões. E, agora, com superpoderes, pois dispõem dessa tecnologia a seu favor.
Que tempos!
A palavra, que nos permite a comunicação, está cada vez mais confusa, dissimulada, muitas vezes, e passível de desconfiança por quem a recebe cotidianamente.
Ah! A palavra poética de um simples versejar seja, talvez, um alento nestes tempos em que a espera se tornou um desejo a alcançar-se num infinito de possibilidades.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2022
ESPERANDO...
segunda-feira, 10 de outubro de 2022
EMOÇÕES...
Os sons do bar da esquina que, às sextas-feiras, alegra-nos com os sons conhecidos de músicas atuais e, também, aquelas que marcaram época.
Imagens e sons que alimentam nossas emoções, pois despertam um espetáculo visual ou auditivo de grande importância nos dias atuais.
Para o enfrentamento de tantos problemas que recaem sobre nós, seres humanos, é urgente que nos apeguemos às boas emoções. São elas que nos propiciam resiliência e esperança para enfrentarmos o cotidiano.
Busquemos alimentar nossas emoções com aquilo que nos faz melhores, mais solidários, mais partícipes.
Urge que retomemos, quando for possível, nossos encontros. Somos seres sociáveis, por essência, e nossas emoções comandam nossos bons e maus momentos.
Estamos carentes de bons momentos?
Acredito que não.
O cantar dos passarinhos, o bom-dia risonho do nosso vizinho, o olhar do pequenino que nos fita e até já nos sorri, o pet que se achega aos nossos pés são evidências de que estamos cercados por seres que nos complementam e que nos alimentam das boas emoções que nos fazem tanto bem.
Ao vermos os estádios de futebol lotados de torcedores, alegres e dispostos a torcerem pelo seu time do coração, é a prova de que as emoções fazem parte do nosso ser.
E é bom que elas existam, pois são elas que nos elevam ao patamar de seres humanos.
Cuidemos, porém, para que as telas não substituam nossos encontros, nossas conversas, ao vivo e em cores, bem como nossos abraços e beijinhos.
E as emoções de um dia por inteiro podem estar concentradas em teu próprio olhar, como o poema que segue.
segunda-feira, 12 de setembro de 2022
NOVAS IMAGENS
Desapareceu. Seus dois ovinhos foram levados para não sei onde.
Desistiu de ali permanecer. Talvez, o local não fosse seguro para aguardar o nascimento dos novos seres.
Seu companheiro, por alguns dias, carregou gravetinhos e raminhos para formar um ninho.
A janela, à noite, era fechada. Embora a persiana ficasse afastada, quando baixada, o movimento e o barulho foram sinais de alerta para a mãe extremosa.
O sumiço deu-se em uma manhã. Ficaram, ali, apenas os raminhos.
Diferentemente do que ocorre com o sujo cobertor daquele ser que dorme, todas as noites, sob a marquise daquele prédio de esquina de uma rua bastante movimentada.
O cobertor, que tem dono, continua no mesmo local, faça chuva ou faça sol.
Quem por ali passa desvia o olhar, para não se sentir igual, mas é um ser igual ao que jaz na calçada.
O nome do condomínio, que o acolhe, chama-se Porto Seguro. O nome, talvez, seja convidativo. Quem sabe, as marquises, por serem alongadas, oferecem uma sensação de proteção.
Quem de nós, diante do quadro que se nos apresenta, é capaz de manter-se feliz e esperançoso?
A resposta, para que o cenário mude, é que tenhamos esperança, pois isto tudo vai passar.
Algumas etapas dessa gradativa mudança aparecerão no momento adequado.
Assim como as árvores, naquele quintal abandonado, estão verdejantes, pois a chuva e o sol são remédios eficazes para mantê-las saudáveis, nossas expectativas para novos tempos estão sendo, também, monitoradas por quem detém poderes para tanto.
Mantenhamos nosso olhar em busca do belo, pois ele existe e permanece entre nós. Nosso olhar vê, enxerga, mas, também, pode criar e tornar factível o que poderia parecer improvável.
O que pensar de quem em nada contribui para uma mudança tão necessária em nossa sociedade?
Nosso olhar amoroso e solidário tem que permanecer atento. Uma palavra de conforto faz toda a diferença diante de quadros de miséria humana tão deprimentes.
Buscarmos possíveis auxílios e soluções já seria um meio para que seres humanos não permaneçam nas sarjetas da vida.
E se as chuvas aparecerem e inundarem aquelas calçadas?
Que abrigos acolham estes seres ali jogados! A chuva e estes seres fazem parte do cotidiano de nossos bairros e cidades.
Aquele imundo cobertor
Aquele imundo pé
Aquele olhar constrangedor
De quem diz ter fé
Sejamos mais partícipes. A hora está aproximando-se.
Invistamos em nomes que representem mudanças reais de atitudes.
Precisamos mudar o cenário de nossas marquises.
Que a chuva que, ainda, nos ameaça seja apenas de alimento para nossas plantações, para nossos jardins, para nossos rios, riachos e lagoas. Que não faça parte da cama daqueles que não a possuem.
Que o bem-te-vi, que canta nos finais de tarde, seja um carinho aos nossos ouvidos. Um sinal de que há a possibilidade de vermos nossos irmãos ressurgindo dessa podridão em que se encontram.
Um bem-te-vi que cante a mudança possível para aqueles que ainda permanecem nessa condição.
Um bem-te-vi que acompanhe, com seu canto, a possível inserção desses indivíduos na condição de cidadãos.
Aguardemos essas novas imagens.
Um bem-te-vi, também, está vendo.
E, igualmente, aguarda.
sexta-feira, 26 de agosto de 2022
DE PASSAGEM...
A formiguinha que apareceu sobre aquela grama, que cobre a calçada, não foi por acaso. Está ali em busca de algo. Seu instinto sabe o que procura. De repente, encontra.
E aquele outro ser, aquele pet!
Sua dona o conduz com carinho, fazendo-lhe todas as vontades. Ele, praticamente, comanda todas as idas e vindas sobre a calçada, embora preso a uma coleira toda enfeitada.
Ah! Sua roupa de proteção contra o frio está bem ajustada a ele.
E nós, seres humanos, estaremos protegidos?
Aqueles que caminham, trabalham ou estudam terão uma liberdade assegurada?
E aqueles que dormem sobre as calçadas terão algum tipo de proteção?
A necessidade de proteção faz parte do ato do nascimento. Os pais são os responsáveis pelo correto encaminhamento de seus filhos.
A falência desse comprometimento atinge uma expressiva parcela de nossa população.
Como chegaram a este estágio de deterioração de seus corpos e mentes?
O progresso de uma nação tem que estar atrelado a uma ordem estabelecida e a valores que dignifiquem seus habitantes.
Aquele imundo pé, que enxergamos ao passar próximo, foi, um dia, gracioso.
Aquelas famílias que proporcionam aos filhos a proteção necessária, para que se desenvolvam, serão recompensadas pela alegria de vê-los prosperarem. E o Estado deve oferecer a segurança necessária para o ir e vir.
Aos que não dispõem dos meios necessários para a proteção e o encaminhamento de seus filhos para uma vida produtiva, o Estado deve fazer-se presente criando alternativas para um trabalho honesto e produtivo. E, igualmente, disponibilizar meios seguros para o ir e vir.
O Estado é um ser político, extremamente importante, na preservação de valores morais para que uma sociedade prospere em todos os sentidos.
Não menos importante na defesa de seu território e na preservação de seu bioma, sem dúvida, são suas florestas.
Estamos de passagem por este planeta.
O que já tivemos e o que temos agora é um indicativo do nosso descomprometimento com tudo aquilo que nos cerca.
Nós, seres humanos, os animais, nossas florestas, nossas matas, nossos mares e rios fazem parte da nossa história de vida.
Éramos tão predadores como somos hoje?
Quem sabe a tecnologia, hoje, mostra-nos o que sempre existiu?
Talvez, num sentido macro, hoje tenhamos melhores e permanentes possibilidades de mostrar o que o Planeta está a sofrer.
E os cobertores, colocados sob a marquise, existiriam há alguns anos atrás?
Hoje, a casa planetária, que nos abriga, está repleta de indivíduos cujas ações trazem sérios danos aos que habitam as calçadas, bem como aos demais que possuem uma morada.
A cada esquina, vejo seres deitados.
Não importa a hora, nem o local.
Estarão salvos de todo o mal?
Seus amigos, sem coleiras, também ali deitados,
Permanecem juntos guardando seus trapos.
É bom que, embora de passagem, reflitamos sobre as cenas que acompanham nosso cotidiano.
Adquiramos consciência, durante o tempo em que vivemos, de que é preciso atitudes serem tomadas para que a sociedade vislumbre um futuro mais acolhedor.
Que as nossas emoções, frente aos desmandos, não nos tornem insensíveis aos momentos de profunda tristeza com que nos defrontamos diariamente.
Afinal, embora estejamos de passagem, que ela seja de esperança e promissora para quem assumir os futuros papéis de cidadãos de uma sociedade mais justa e igualitária.
domingo, 3 de julho de 2022
IMAGENS DE UMA OBSERVADORA
Quem entra...
Quem sai...
Quem passa...
Imagens, muitas vezes, reveladoras do humor que é percebido por quem se detém a observá-las.
Belinha sabe disso. Por isso, tem uma mesa reservada junto da parede de vidro que compõe a fachada do restaurante.
Algumas imagens são curiosas, incompreensíveis até.
A esposa que sai do restaurante e aguarda o marido em frente, por quase quinze minutos, pois o mesmo conversa com o dono do estabelecimento. E isto é frequente.
Há outros casais, porém, que adentram e saem juntos e felizes do estabelecimento.
Há quem circule, em frente ao restaurante, aguardando um possível prato de comida, ou algumas moedas quando algum frequentador do estabelecimento saia.
Algumas imagens serão verdadeiras. Outras, falsas. Quem observa, também, tem seus olhos voltados para cenas nem sempre reveladoras do que apresentam.
Aquela jovem de mãos dadas, ao que parece, não está feliz. Seu semblante está tristonho.
Alguém sorrindo não é o comprovante de felicidade.
Os seres humanos, ao contrário dos animais, são multifacetados. Não há uma certeza sobre o que realmente estas imagens indicam.
Aquela família, que apresentava imagens de ser bem-estruturada e feliz, surpreendeu a todos os vizinhos quando se desfez.
É bom observar e criar cenários que alimentam nossa criatividade. Nunca, porém, tê-los como espelhos de uma realidade nem sempre verdadeira.
A nossa imaginação cria, com certeza, caminhos diversos para imagens do nosso cotidiano.
E, ainda, não temos o VAR para checar qual a linha de demarcação da verdade, da farsa ou do embuste.
O ideal é aproveitarmos as imagens quando elas fazem parte do nosso “eu” com um outro “eu”.
Podemos, então, quem sabe, construir um cenário em que as imagens representem aquele momento verdadeiro, que nos é dado de presente, onde consigamos erguer uma sólida relação. Até, enquanto dure.
Agora, o importante é que saibamos selecionar aquelas imagens que permanecem na lembrança, as que sejam positivas, para que se unam àquelas que fazem parte do nosso cotidiano.
Aquela imagem do abraço afetuoso entre dois amigos que se encontram na praça da rua onde moram.
Aquela imagem da mãe acariciando seu pequeno filho.
O sorriso da atendente agradecendo a presença, diária, daquele cidadão, já bastante idoso, que almoça no restaurante próximo da sua casa.
A imagem da aproximação do Snoopy, cachorrinho tão querido, que busca um carinho de sua dona.
A imagem da gentileza do casal que, ao entrar no restaurante, volta-se e auxilia a senhora que, usando uma bengala, também quer entrar para almoçar.
A imagem do pássaro fêmea que traz alimento para o seu filhote, colocando-o no seu bico.
A imagem religiosa posta sobre um balcão na entrada do restaurante, que oferece uma saudação de bem-vindos a todos que adentram.
Para estas últimas imagens não precisaremos do VAR, com certeza.
Elas revelam aquilo que nossos olhos atentos e observadores captam.
E são essas imagens que nos impulsionam para o amanhã, com a esperança renovada de que, juntos, somos seres muito especiais. Portanto, poderemos fazer a diferença em momentos cruciais. Naqueles em que o amor se fizer necessário para vencermos as dificuldades cotidianas. E, quem sabe, esta energia positiva estenda-se além-mar, pois o planeta está a dela precisar.
sexta-feira, 24 de junho de 2022
OLHARES...
O movimento da cortina esconde alguém que olha o vizinho ao lado. Da janela próxima, alguém satisfaz sua curiosidade, mesclando audácia e uma imaginação propensa à criação de cenas possíveis.
Ao caminhar, aquela senhora olha com atenção para quem está próximo. Também, por vezes, olha para trás, pois nunca se sabe...
O enfrentamento dentro e fora dos estádios propicia olhares de raiva, menosprezo, indignação, capazes de desaguarem em uma corrente de agressões verbais ou físicas.
Os olhares cansados de quem aguarda atendimento, em filas de postos de saúde, são o retrato do descaso para com o nosso bem maior.
O olhar de quem se sentiu tocada, sem tê-lo permitido, é de repulsa e indignação.
Ah! Mas tem o olhar do bebê que se sentiu protegido. A mãe carinhosa sabe reconhecê-lo no instante em que ambos os olhares se encontram.
Hoje, mais do que nunca, a ida a um caixa eletrônico é uma aventura. Cuidemos, portanto, dos olhares que nos seguem, nos observam.
Ah! Tem o olhar do “pet” que pede carinho e, é claro, alimento.
Ao dono do “pet” compete alimentá-lo e, também, afagá-lo. Afinal, seres vivos necessitam dessa comunicação afetiva.
Tem o olhar que nos questiona, nos surpreende, nos emociona e até nos atrai.
Resta distingui-los para afastá-los ou recebê-los com carinho. Ou, também, para interpretá-los como algo saudável ou danoso.
Emocionante é aquele olhar que não vê, mas que enxerga através do olhar amoroso de quem exerce essa função, trazendo a alegria para aquele deficiente visual.
Este é o exemplo que nos foi passado, tempos atrás, por Silvia Grecco, mãe de Nickollas.
Pois, no último sábado, dia 18 de junho, outra mãe extremosa narrou o jogo entre Santos e Bragantino. O resultado foi um empate de 2 a 2. Seu filho Matheus, torcedor do Santos, pôde acompanhar o jogo graças à narração feita pela mãe.
Olhares que motivam, que auxiliam, que substituem aqueles outros incapazes de verem, de assistirem, de interagirem por deficiência visual.
Olhares que pousam sobre roupas, atiradas ao chão, naquele canto da esquina, e se sensibilizam ao saberem que seres humanos ali deitam à noite.
Olhares que, também, enxergam o belo na árvore que balança seus galhos sobre a calçada, ao assistirem o voo dos sabiás, ao verem o Sol e a companheira Lua, enfeitando nosso céu, coberto por estrelas em noites de luar.
Quantos olhares, que substituem palavras, enfrentamos no nosso dia a dia.
Até o sorriso podemos demonstrar com o nosso olhar.
Que bom será se, nesses difíceis tempos, pudermos manter nosso olhar em busca, sempre, de imagens que embelezem nosso cotidiano.
Desviemos de olhares agressivos, invejosos, dissimuladores.
Saibamos perceber o quão importante é um olhar humano encontrar-se com outro humano olhar.
Por trás desta imagem, encontraremos um sentido maior e mais verdadeiro para encontros de quaisquer tipos.
sexta-feira, 10 de junho de 2022
NOSSO TEMPO
Passe o olhar sobre o drama.
Repouse o olhar sobre a grama.
Não se deixe atingir por tamanha lama.
Abrir os olhos ao amanhecer é um presente, uma dádiva.
E isto não é o menos: é o mais.
A partir desse instante, construa o seu dia.
Olhos e ouvidos nos permitem vivenciar todos os momentos que forem surgindo.
Como não se encantar com um céu azul permeado por algumas nuvens que passeiam por lá?
E se o céu estiver plúmbeo?
Também, conterá uma chuva benfazeja. Aquela que alimenta nossas lavouras, que supre nossos rios, pois também eles são importantes.
Tudo o que nos cerca é importante. Tanto positivamente, quanto negativamente.
Aos aspectos negativos, exijamos providências. Aos positivos, desfrutemos de suas benesses.
Percebamos a necessidade do silêncio para, muitas vezes, aquietarmos nossa mente e, apenas, trocarmos pensamentos com o nosso eu. Aquele que devemos manter a salvo de tantos dramas.
Embora não devamos ser omissos, a nossa participação não deve ficar refém. Caso contrário, o prejuízo poderá ultrapassar alguns limites necessários para o bem viver cotidiano.
Observar mais o chão por onde pisamos, com certeza, trará surpresas. O leve sacudir das folhas da árvore da calçada é, por vezes, visitada pelo passarinho que vem ali cantar seu bom-dia.
Quanta beleza nos cerca!
Basta que tenhamos olhos para vê-la, para ouvi-la, para senti-la.
A agressividade, a intolerância e a criminalidade, que nos cercam, devem ser combatidas por quem detém essas funções.
Que o nosso meio ambiente também seja preservado!
Afinal, por aqui estamos presentes e dependentes desse cuidado. Portanto, a responsabilidade é comum a todos e a fiscalização também deve se fazer presente.
Assim, como uma brisa que vem e que passa, sigamos buscando aquilo que de melhor nossos olhos e ouvidos puderem encontrar.
Quero-te ao meu lado.
Meu amor eterno.
As saudades repousam no olhar guardado
De momentos tão ternos.
E elas, ainda, existem.
Do passado, trazemos as lembranças.
O futuro? A ninguém é dado conhecer.
O PRESENTE é o momento que vivemos. Nossos sonhos, se viáveis, já podem tornar-se realidade.
Basta que, mentalmente, nos preparemos para este feliz desfecho. E ele, com certeza, virá.
Enquanto isso...
Use seu olhar, conforme sugere o poema abaixo.